Fonte: O País
Frelimo defende que Estado não pode parar para atender condicionalismos

Reunido em mais uma sessão ordinária, a comissão politica da Frelimo apreciou entre outros pontos, o dialogo nacional inclusivo, bem como a actuação das forças de defesa e segurança no combate ao terrorismo em Cabo Delgado.
“A Comissão Política, neste ponto, saúda o povo moçambicano, saúda as confissões religiosas, mais propriamente pela sua contínua participação no contexto de consolidação da nossa paz, no processo de consolidação da coesão social e da unidade nacional, pois, como temos estado a insistir, sem a paz, sem a coesão social e sem a segurança não há desenvolvimento, e a nossa tarefa de conduzir e promover a agenda de independência económica ficará, certamente, mais longe da sua concretização”, disse Pedro Guiliche, porta-voz da Frelimo.
Sobre o diálogo nacional inclusivo, o porta-voz do partido rebate as alegações de Severino Ngoenha de que houve desvio do propósito inicial.
“O que eu gostaria também, que a nossa capacidade intelectual nos ajudasse a fazer é exactamente questionar as nossas próprias leituras, se é que seria o país parar porque devia estar à espera de alguém, que, eventualmente, não está aqui. O país não pode parar, o país é feito pelos moçambicanos, é feito pelos actores que se predispõem a participar sem condicionalismos”, afirmou.
Guiliche reitera a abertura do espaço para qualquer moçambicano. “E é por isso mesmo que o Presidente Daniel Francisco Chapo, no dia 10 de Outubro, aquando do lançamento desta iniciativa, que é uma iniciativa do Presidente Daniel Francisco Chapo, que fique isso claro, ficou uma vez mais esclarecido este diálogo está aberto a todos os moçambicanos”.
Em relação ao terrorismo, o partido entende que há um grande esforço do Governo para combater o mal.
“Nós estamos a oito anos com problemas de terrorismo em Cabo Delgado, e nunca se escondeu que as acções do terroristas em alguns pontos de Cabo Delgado existem, e é por isso mesmo que, aqui, neste comunicado, se destaca a bravura das nossas Forças de Defesa e Segurança, das Forças amigas e da Força local, que tem estado a contribuir para combater, para estancar o terrorismo. Podemos não compreender porque não temos acompanhado passo a passo o que está a acontecer em Cabo Delgado, mas há sempre disponibilização de informação em relação aos pontos críticos da província de Cabo Delgado”, disse Guiliche.
A Frelimo defendeu ainda que haja maior e melhor interacção entre o Estado e a sociedade, cultivando a cidadania, solidariedade mútua e a paz.
Fonte: O País
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