Destacando que a quantidade é insuficiente para atender a grande demanda na região, o porta-voz da agência, Christian Lindmeier, disse que por maior que fosse o carregamento do produto não deveria depender de entregas especiais, bem como “alimentos ou qualquer outra coisa”.
Linhas de abastecimento abertas
A sugestão é que a entrega seja recorrente para que as linhas de abastecimento sigam abertas para ambulâncias, hospitais, usinas de dessalinização de água, padarias e o que for necessário, inclusive para ter incubadoras para bebês funcionando.
Em meio de cenário de crianças que sofrem violência em Gaza, o Escritório de Direitos Humanos da ONU comentou sobre os menores, vítimas de um ataque fatal a um centro médico em Deir al-Balah. No local, havia uma fila para receber suplementos nutricionais.
Até o momento quase 800 pessoas foram mortas enquanto tentavam obter ajuda. A entidade quer que unidades de saúde deixem de ser militarizadas na área com 94% dos hospitais danificados ou destruídos.
Comida e remédios
Outra inquietação do escritório é com “a prática de crimes atrozes e o risco de novos delitos” desse tipo, quando as pessoas fazem filas para receber suprimentos essenciais, como comida e remédios, e são atacadas repetitivamente.
O incidente, em que pelo menos 15 palestinos morreram, incluindo mulheres e crianças, ocorreu na área gerida pelo grupo humanitário americano Projeto Esperança, parceira do Unicef.
A diretora executiva do Unicef, Catherine Russell, afirmou que o assassinato de famílias que tentavam obter ajuda vital é “inconcebível”.
Sobre o ato, o Exército israelense teria afirmado que estava buscando um membro do Hamas envolvido nos ataques terroristas em Israel em 7 de outubro de 2023.
O Escritório de Direitos Humanos menciona sérias preocupações no decorrer de todo o conflito relacionadas ao respeito aos princípios essenciais do direito internacional humanitário, incluindo os de distinção e proporcionalidade.
Fonte: ONU