Início Desporto Ian Cathro: «Houve um momento de racismo contra um dos nossos jogadores»

Ian Cathro: «Houve um momento de racismo contra um dos nossos jogadores»

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Nacional-Estoril (Foto: HOMEM DE GOUVEIA/LUSA)

Ian Cathro, treinador do Estoril, após o empate com o Nacional (2-2), para a 22.ª jornada da Liga.

«Antes de analisar o jogo, queria dizer duas coisas. Já disse isto na flash, mas acho que é importante dizê-lo. Eu sei que o Nacional, quase a cada duas semanas, também tem viagens e não é nada fácil. Ontem, tivemos um dia mais difícil, tivemos oito horas e meia no aeroporto e pedimos a ajuda e compreensão do Nacional, da Liga, da televisão, para tentar jogar um pouco mais tarde, para garantir mais descanso aos jogadores. Agradecemos muito a toda a gente envolvida neste processo pela compreensão e por essa ajuda».

«Outra coisa que quero dizer antes de falar do jogo, e que acho que é muito importante dizer, de forma séria, porque houve um momento, na primeira parte, de racismo contra um dos nossos jogadores. Não podemos esconder estes momentos. Tem de haver processo, porque nós todos temos responsabilidade. Acho que temos todos uma grande responsabilidade nesta parte e por isso é importante dizer».

«Sobre o jogo, acho que há duas observações importantes a fazer sobre este jogo. Acho que foi, no geral, um jogo muito caótico, com pouca ordem. Ainda não vi os dados, mas tenho a sensação de que houve muito pouco tempo útil de jogo. O jogo foi muito parado e isso complicou-nos as coisas. Com menos tempo útil, tens de jogar ainda melhor nos momentos em que a bola está a andar. Temos de aprender com isso».

«Outra coisa que é importante para os 12 jogos que faltam, e para a frente também, é que temos de crescer e aprender a jogar melhor enquanto estamos a ganhar. Gostei muito da equipa na parte final do jogo, pela atitude, pela capacidade de voltar a fazer aquilo que é mais o nosso jogo, a nossa forma de jogar».

(Estoril faz 31 pontos quando faltam 12 jogos. Qual será motivação para o que falta, já com a manutenção quase garantida?) «Essa palavra começada por ‘m’, nós não sabemos o que é. Não tem impacto nenhum para nós, queremos é melhorar. Temos de garantir que fazemos o nosso jogo mais ordenado, melhor com bola, mesmo num jogo mais fluído ou num jogo mais parado. Meter ordem e ritmo num jogo que está muito parado não é fácil. Mas se é assim, se as condições são essas, temos de fazê-lo e temos de ser capazes de ser melhores. Acredito que vamos começar jogos por cima, vai haver jogos em que vamos marcar primeiro. E quando marcarmos primeiro, temos de jogar melhor depois».

Fonte: Mais Futebol

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