Início Desporto Marreco: «Golo do FC Porto é ilegal»

Marreco: «Golo do FC Porto é ilegal»

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Declarações de Tozé Marreco, treinador do Farense, na conferência de imprensa após a derrota por 0-1 ao FC Porto, este domingo, 16 de Fevereiro.

[Que análise faz ao jogo? O que faltou ao Farense?]

Deixe-me pensar em como dizer isto sem ser multado ou castigado: faltou ser marcada uma falta, num lance que é ilegal. Foi isso que faltou ao Farense. Não faltou mais nada. Fomos absolutamente competentes na primeira parte, não permitimos praticamente nada ao FC Porto.

Depois, a segunda parte começa com esse lance que eu não controlo e os meus jogadores não controlam.

Há um agarrão e um empurrão depois: eu dava de barato se fosse outro jogador, mas foi o jogador que acaba por desviar para golo…

Mesmo em desvantagem, houve uma grande defesa do Diogo, outra bola do Rui Costa, mais duas, três saídas muito boas que nos podiam ter dado o empate, pelo menos.

[As arbitragens começam a ser preocupantes para o Farense?]

Eu sei nem como as coisas funcionam. Os árbitros que gostam de abertura e têm abertura sabem que não há ninguém que respeite mais o trabalho dos árbitros do que eu.

A responsabilidade vai ser sempre minha. Sou eu a cara daquilo que controlo. Estes lances não posso controlar.

Se é preocupante? Deixo essa análise para os especialistas e para o final do campeonato. Eu tenho as minhas conclusões. Hoje não há dúvidas nenhumas. O que eu peço é algo simples: que os critérios sejam uniformes.

Tenho a certeza de que, se fosse uns metros atrás, era uma dividida e era falta. Não percebo é o critério, muito menos de quem está a ver sentado numa cadeira, assim como eu.

[Qual é o estado de espírito da equipa? Para a semana, o Farense vai ao Arouca e o AVS recebe o Sporting. Depois, há um Farense-AVS. Sentiu que o jogo de hoje poderia dar um ponto?]

Era mais do que merecido. Desde que eu cheguei, digo que o nosso foco tem de ser, em primeiro, o lugar de play-off. Sempre disse isso. Chegando aí, podendo olhar mais para cima, temos de o fazer, mas sempre fui muito pragmático.

É normal a ansiedade da equipa. Notei-a muito nos últimos minutos com o Nacional. Hoje, na tomada de decisão, não vi. Não notei que tivesse tido influência na tomada de decisão dos jogadores dentro de campo. No último jogo, sim, notei muito.

Dos cinco minutos de desconto, não sei quanto se jogaram. Após a lesão – e espero que não seja nada de grave – foi-nos comunicado que ia ser jogado mais 1 minuto. 20 segundos depois, acabou o jogo.

[Foi, talvez, o jogo onde o Ricardo Velho fez menos defesas. Isso deixa um sabor amargo?]

Isso tem sido um lugar-comum nas últimas jornadas, à exceção do jogo com o Vitória em que, na segunda parte, foram melhores do que nós e o Velho fez várias intervenções.

A equipa está bastante organizada. Estão-nos a faltar algumas coisas à frente, mas temos estes novos jogadores que chegaram e nos vão acrescentar.

[Já defrontou dois dos três grandes e o Farense tem, talvez, em um calendário mais acessível do que os rivais na luta pela despromoção. Será que consegue prometer que o Farense vai dar a volta?]

Desde o primeiro dia que o meu foco é pontuar, sempre que possível, e chegar primeiro ao lugar de play-off e depois olhar mais para cima.

O que eu prometo é viver para isto. Todos os dias. A minha casa praticamente é no São Luís e é isso que eu prometo. Sabendo que vai ser até ao fim, acho que as coisas só vão ficar decididas nas últimas duas jornadas.

Sabendo disso, a minha crença é inabalável. Acredito muito no que temos feito.

Fonte: Mais Futebol

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