Em momentos de crises sociais, políticas, ambientais ou económicas, o envolvimento activo e a auscultação atenta de todos os actores, estatais e não estatais, torna-se imperioso a definição de soluções que dignifiquem a pessoa humana, que deve estar no centro de todas as acções. Esta posição é do ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Mateus Saize, que falava na abertura do Primeiro Fórum Nacional de Direitos Humanos, que decorre hoje e amanhã, na cidade de Maputo. O evento decorre sob o lema “A Voz dos Direitos Humanos em Contextos Críticos – Um Diálogo Urgente, Inclusivo e Construtivo para Moçambique”.
Saize apela à reflexão sobre o compromisso nacional com a promoção e protecção dos direitos humanos, mesmo perante cenários de adversidade. Afirma ainda que o Fórum deve representar um espaço seguro, participativo e orientado ao consenso, onde todas as vozes, sobretudo as tradicionalmente marginalizadas, sejam ouvidas, para que ninguém fique para trás na construção de um país mais justo, inclusivo e democrático. “Esta plataforma não deve apenas denunciar violações de direitos humanos, mas também propor soluções concretas, em conformidade com os compromissos assumidos por Moçambique nos instrumentos internacionais e regionais”, destacou.