Questões-Chave:
Com o país prestes a sair da lista cinzenta do GAFI, a Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) reafirma o seu compromisso com um ambiente de negócios ético, transparente e resiliente. Em encontro recente com o Coordenador Nacional do Comité Executivo de Prevenção ao Branqueamento de Capitais, Luís Cezerilo, a CTA destacou os esforços do sector privado na implementação do plano de acção nacional.
Compromisso Institucional e Acções Estruturantes
O Presidente da CTA, Álvaro Massingue, reiterou o papel proactivo da organização na promoção da integridade do sistema económico nacional. Destacou-se a colaboração activa com o Gabinete de Informação Financeira (GIFI), o Ministério da Economia e Finanças e o Banco de Moçambique, com foco na implementação de medidas práticas de mitigação dos riscos de branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo.
Entre as iniciativas lideradas pela CTA constam:
– A divulgação massiva da Lei de Prevenção e Combate ao Branqueamento de Capitais e da nova Lei Cambial;
– A realização de seminários de sensibilização em Maputo, Beira e Chimoio, com apoio do Banco Mundial, direccionados a sectores de risco como parques de viaturas usadas, postos de combustível e imobiliário;
– O apoio a reformas no Código Comercial, reforçando a responsabilização e a transparência nas sociedades anónimas.
Reconhecimento Internacional e Etapa Final
Segundo Luís Cezerilo, Moçambique cumpriu integralmente as 26 acções recomendadas pelo GAFI, o que elevou significativamente a reputação internacional do país. Resta apenas a conclusão de trâmites protocolares para formalizar a retirada da lista cinzenta.
A realização da próxima reunião de Alto Nível do GAFI, marcada para os dias 11 e 12 de Setembro de 2025, em Maputo, é um sinal de confiança no compromisso moçambicano com as normas internacionais de integridade financeira. Durante o evento, cada país ainda listado terá a oportunidade de apresentar os seus progressos face-to-face.
Um Marco na Governança Económica de Moçambique
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p style=”margin-top: 0in;text-align: justify;background-image: initial;background-position: initial;background-size: initial;background-repeat: initial;background-attachment: initial”>A retirada da lista cinzenta representa mais do que um acto técnico — é um marco reputacional e institucional para Moçambique. O papel da CTA demonstra a importância da cooperação público-privada em processos de reforma estrutural. Com um sector privado cada vez mais comprometido, o país caminha para consolidar a confiança dos mercados, dos investidores e das instituições internacionais.
Fonte: O Económico
