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Novo presidente do Boavista: «Fica demonstrada a vitalidade do quarto grande»

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Rui Garrido Pereira é o novo presidente do Boavista depois de arrecadar 1114 votos (79,5 por cento) nas eleições deste sábado. Aos jornalistas, o advogado garantiu que o verdadeiro vencedor foi o clube.

«Fica evidente que quem venceu foi o Boavista. Isto não é sobre mim, mas do significado que esta presença dos boavisteiros teve num momento tão conturbado. Tinha pedido aos sócios para estarem presentes e demonstrarem o seu compromisso com o clube e isso ficou evidente, não só na presença, como na votação massiva na minha candidatura, o que traduz uma vontade clara neste projeto», referiu.

Apesar de ter sido votado pela esmagadora maioria, o novo presidente dos axadrezados elogiou a lista adversária, a de Filipe Miranda, que obteve 270.

«O Filipe e a sua lista foram muito corajosos na forma como se candidataram, mas estas eleições acabaram e, a partir de agora, espero que haja uma união em volta do supremo interesse do clube. Havia muita gente a pensar que o Boavista ia acabar, mas essa ideia foi manifestamente exagerada, pois houve uma prova de vitalidade evidente dada pelos sócios. Esta é a nossa prova de vida. A reconstrução do Boavista começa já», partilhou.

Sucessor de Vítor Murta, que escolheu não se recandidatar, Garrido relembrou o avô num dia especial e avisou que o clube vai ter de percorrer «um trajeto duro».

«O meu avô faria hoje 100 anos. Foi jogador (do Boavista), começou toda esta história e motivou a minha candidatura. Eu fiz um caminho sozinho até meados de julho. Depois, encontrei o Reinaldo Ferreira, que foi determinante para o desenvolvimento do projeto. Juntámos uma equipa muito coriácea e unida e fizemos o nosso caminho, do qual estou tremendamente orgulhoso. Agora, vêm aí um trajeto duro e desafios complexos», disse.

Por fim, o presidente vincou que o Boavista é o «quarto grande» de Portugal (depois do Benfica, Sporting e FC Porto): «Enalteço a vitalidade que ficou demonstrada do quarto grande de Portugal. Mostrámos que estamos vivos e que o futuro a Deus pertence. Espero que, em breve, tudo aquilo que foi falado e prometido passe aos atos. Se o Boavista precisar de mim, vou continuar aqui», concluiu o antigo guarda-redes.

De referir que a tomada de posse dos novos órgãos do Boavista ainda não está marcada, porém deve ser realizada nos 30 dias após a proclamação definitiva dos resultados.

Fonte: Mais Futebol

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