A Organização Mundial da Saúde, OMS, informou que o surto afetou as zonas de Bulape e Mweka. Autoridades do setor realizam investigações após a ocorrência de sintomas como febre, vômitos, diarreia e hemorragia.
Mais funcionários seguem para Kassai
Nesta sexta-feira, o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, disse a jornalistas, em Genebra, que a agência já tem funcionários em Kassai e mais agentes de saúde estão a caminho. Ele afirmou que a meta é integrar equipes de resposta rápida para rastrear contatos e descobrir novos casos.
Tedros Ghebreyesus contou que amostras estão sendo coletadas e testadas. O pessoal da OMS fornece apoio técnico em áreas como vigilância, prevenção e controle de infecções, além de tratamento, comunicação de risco e outras.
A OMS também entregou equipamentos de proteção individual, suprimentos médicos e um laboratório móvel.
Antes foram preparadas 2 mil doses da vacina contra o ebola na capital Kinshasa, colocadas ao dispor para imunizar contatos e profissionais de saúde no 16º surto de ebola no país africano.
Causa do surto
Com base em amostras analisadas na terça-feira, o Instituto Nacional de Pesquisa Biomédica, em Kinshasa, confirmou a causa do surto como “ebola Zaire, causada pela doença do vírus ebola”.
Em nota, a agência da ONU também assegurou que enviará duas toneladas de suprimentos médicos e laboratoriais para o país da África Central.
Disseminação do vírus
Segundo o diretor regional da OMS para a África, Mohamed Janabi, a agência atua determinada a conter rapidamente a disseminação do vírus e proteger as comunidades.
Ele mencionou a longa experiência do país no controle de surtos de doenças virais e a ação em colaboração com as autoridades de saúde “para ampliar rapidamente as principais medidas de resposta para acabar com o surto o mais rápido possível.”
O atual surto de ebola a atingir a RD Congo segue-se à epidemia ocorrida cerca de um mês e meio, iniciada em abril de 2022, na província de Equateur, no noroeste.
O ebola tem como hospedeiro natural o morcego. O vírus já causou várias epidemias em diferentes países africanos, matando mais de 15 mil pessoas. A taxa de mortalidade chegou a 90% em alguns surtos.m alguns surtos.
Fonte: ONU