Em declaração, divulgada na segunda-feira, ele informou que é obrigação de todos os Estados-membros da ONU proteger a vida humana e a dignidade especialmente num momento de altos riscos e conflitos.
Inúmeras vidas foram salvas
Guterres afirmou que está “gravemente preocupado” com relatos de que alguns países deixarão a Convenção sobre Proibição de Minas Antipessoais. Para o secretário-geral, este é um passo que enfraquece o quadro normativo de mais de duas décadas.
Ele lembra que o Tratado, também conhecido como Convenção de Ottawa, já ajudou a salvar inúmeras vidas.
O líder das Nações Unidas pediu aos 32 países que ainda têm que aderir à Convenção que o façam sem demoras. Esses Estados-membros incluem China, Irã, Israel, Rússia e Estados Unidos.
Campanha deve durar seis meses
A campanha para aumentar o apoio para o tratado deve durar seis meses.
O documento, de 1997, proíbe o uso, o armazenamento, produção e transferências desses armamentos.
Desde então, mais de 40 milhões de minas foram destruídas, segundo o Escritório da ONU sobre Assuntos de Desarmamento.
Até o momento, 133 países firmaram o tratado.
As cinco nações europeias que informaram a intenção de deixar o acordo são: Estônia, Finlândia, Letônia, Lituânia e Polônia.
Analistas dizem que a decisão é por razões de segurança relacionadas à Rússia.
Fonte: ONU