O Partido PODEMOS está, desde a manhã deste sábado, reunido na Matola para a 11a sessão do Conselho Central da agremiação, que, aliás, é o primeiro que acontece após as eleições gerais de 2024, que posicionaram o PODEMOS como o maior partido na oposição.
De acordo com o Presidente do Partido, na sessão de dois dias serão partilhados os princípios, visão e missão do Podemos perante as novas responsabilidades políticas.
“Que oposição eu quero ser? Uma oposição que tudo que diz não a tudo que você diz por ser da direita ou da esquerda, ou tenho que refletir o impacto disso (…) Queremos ser como oposição para que não o sejamos só por formatação”, disse Albino Forquilha, Presidente do PODEMOS.
Discutidos e revistos os instrumentos, no domingo haverá a eleição do Secretário- geral e de outros membros do secretariado.
“O partido PODEMOS é incompatível que todo aquele que está num cargo público, também exerça cargo executivo no partido. Quer dizer que as eleições levaram alguns membros para cargos públicos como é o caso da Assembleia da República, alguns exercem chefia de bancada e outros funções, estes deixam de ter uma função executiva no partido. Isso obriga que esta sessão também incorpore o ponto de eleição. Vamos eleger o secretário-geral e outros do pelouro, e temos quatro candidatos fortes”, avançou Forquilha.
O Perfil é já conhecido. “Primeiro é estar, no mínimo, há três anos no partido. Tem que ter sua dedicação ao partido desde que entrou, chamamos militância, isso é muito importante. Dois, que nos apresente a sua visão de gestão do partido, sobre a sustentabilidade institucional e financeira do partido . Tem que ser moçambicano, claro, é isso que pedimos. Não colocamos muito a frente o grau académico, mas tem que saber ler e escrever, entre outras coisas”, explicou Forquilha.
A sessão termina neste domingo, mas Forquilha assegura que o Partido vai continuar a promover reflexões sobre o fazer política, naquilo que será conhecido como a Escola do PODEMOS.
Fonte: O País