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PROMOVE Comércio Impulsiona PMEs Moçambicanas E Pode Ser Estendido Por Mais Um Ano

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O programa PROMOVE Comércio, financiado pela União Europeia e implementado em Moçambique desde 2021, está a ser considerado para uma extensão por mais um ano. A decisão deve-se aos resultados satisfatórios obtidos no fortalecimento da competitividade das Pequenas e Médias Empresas (PMEs), com impactos visíveis na qualidade dos produtos e na sua presença nos mercados regionais e globais.

A iniciativa PROMOVE Comércio poderá prolongar a sua actuação em Moçambique até 2026, segundo ponderações de uma comissão técnica que avaliou os resultados da implementação do projecto ao longo dos últimos quatro anos. Desde o seu lançamento, o programa tem sido um catalisador para a inovação, qualidade e integração das PMEs moçambicanas nas cadeias de valor internacionais, com destaque para os mercados europeus.

Com um orçamento de 12 milhões de euros, e executado pelas organizações UNIDO e DAI, o PROMOVE Comércio promoveu acções que resultaram na melhoria significativa da conformidade dos produtos moçambicanos com as exigências internacionais, sobretudo ao nível das normas de qualidade e certificação.

Jesu Lavina, Chefe da Equipa de Infra-estrutura, Investimento e Sector Privado da União Europeia, considera que os resultados são encorajadores e justificam a proposta de prorrogação. “Ainda há desafios a superar, sobretudo no acesso à informação e formação para mais empresas moçambicanas, mas os ganhos até agora são expressivos e precisam ser consolidados”, afirmou.

Entre os impactos concretos, destacam-se:

A implementação do Acordo de Parceria Económica (APE) entre Moçambique e a União Europeia, reforçado pelo PROMOVE Comércio, também contribuiu para melhorar o ambiente de negócios e os serviços de apoio à exportação. O programa consolidou-se assim como um passo estratégico para tornar Moçambique um actor mais competitivo e conectado globalmente.

Contudo, apesar dos avanços, a ausência de dados consolidados sobre o número total de empresas beneficiadas aponta para a necessidade de aprimorar os mecanismos de monitoria e avaliação. A possível extensão do programa poderá ser uma oportunidade para colmatar essas lacunas e aprofundar os resultados já obtidos.

Fonte: O Económico

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