Início Desporto Taça: Farense-Benfica, 1-3 (crónica)

Taça: Farense-Benfica, 1-3 (crónica)

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A pergunta que surge na cabeça de qualquer um que tenha visto o Farense-Benfica de hoje é: quem diria?

Quem diria que, depois de 55 minutos pobres, sem ideias, o Benfica acabaria por ter uma noite tão tranquila no Algarve? Quem diria que, mesmo sem Di María, que saiu lesionado, o Benfica conseguiria dar a volta a uma eliminatória que parecia tão difícil?

Em pouco mais de cinco minutos, os encarnados marcaram três golos que deixaram o Farense atónito. Os algarvios estavam na frente desde muito cedo e, a certa altura, quase pareceu que tinham a passagem aos quartos de final da Taça de Portugal no bolso.

Nada mais errado: o Benfica acabou por vencer. Por 1-3 e seguiu em frente, num jogo em que, apesar de dominar, não deslumbrou.

Com a equipa cansada depois final de sábado, que deu a Taça da Liga ao Benfica, e com jogo para o campeonato na sexta, Bruno Lage fez quatro mudanças no 11 inicial: saíram Trubin, Tomás Araújo, Kokcu e Pavlidis para entradas de Samuel Soares, Bah, Leandro Barreiro e Arthur Cabral.

O Benfica entrou muito bem e podia ter marcado logo ao primeiro minuto, não fosse o remate de Di Maria ter saído um pouco por cima da baliza.

Só que o Farense também apareceu bem e adiantou-se mesmo no marcador, num cabeceamento de Tomané após canto de Merghem (7m).

É um facto que, desde aí, o jogo ganhou praticamente sentido único – para que tenha uma ideia, o Benfica acabou a primeira parte com 64% de posse de bola. Os encarnados dominavam, mas sem qualquer aproximação perigosa.

Aliás, o Benfica foi para os balneários com… zero remates à baliza. E sem Di Maria, que ao minuto 42, saiu lesionado. Imaginar contrariedade maior é difícil.

Os sinais deixados no início da segunda parte continuavam a não ser positivos: os encarnados mostravam muita dificuldade em contrariar a excelente organização defensiva do Farense.

Era preciso um rasgo de magia, algo diferente, e ele surgiu dos pés de Schjelderup que deu continuidade ao bom momento de forma, depois do golo na final da Taça de Liga.

O extremo nórdico combinou bem com Leandro Barreiro, entrou na área e rematou para o fundo das redes (56m).

Quem diria que, logo um minuto depois, o Benfica voltaria a marcar? Praticamente na jogada seguinte, Carreras lançou Arthur Cabral que se desmarcou bem e chutou cruzado sem hipóteses para Ricardo Velho.

Foi, de longe, o melhor momento do Benfica no jogo que ainda havia de marcar mais um, por Bah, aos 62 minutos.

De repente, o que parecia (quase) impossível tornou-se realidade. E Bruno Lage ainda teve tempo para rodar a equipa, com entradas de Pavlidis e Akturkoglu.

O Benfica acabou o jogo a gerir e seguiu em frente e fica à espera de Braga ou Lusitano de Évora nos quartos de final.

Quem diria depois daqueles 55 minutos? 

Fonte: Mais Futebol

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