“O BDM deve ser diferente das experiências anteriores, será um banco focado no desenvolvimento, capaz de atrair parceiros internacionais de reconhecida experiência, como o Banco de Desenvolvimento da África do Sul, (IFC) e outras instituições congéneres que se dedicam a apoiar economias emergentes”, afirmou no seu discurso de abertura.
Em representação do Secretário de Estado da Província de Tete, Cristina Mafumo, destacou que a auscultação pública é uma oportunidade para recolher contribuições da sociedade civil, do empresariado e do sector académico, de modo a que o novo banco responda às reais necessidades das comunidades.
Por sua vez, o Coordenador de Reformas Económicas no Ministerio das Finanças, João Macaringue, referiu que a iniciativa integra um calendário de auscultações em todas as províncias, tendo como objectivo enriquecer a proposta de lei que servirá de base para a criação do BDM.
O Governo espera que a futura instituição financeira se torne um motor de industrialização, modernização da economia e inclusão social, contribuindo para materializar o sonho da independência económica e a construção de um futuro sustentável para Moçambique, anotou.
Segundo o coordenador, BDM deverá ter a capacidade de atrair parceiros internacionais, uma vez que os recursos necessários para o seu funcionamento não podem ser sustentados apenas pelo Tesouro Nacional. Por isso, defende-se a abertura da participação de instituições de reconhecido mérito mundial ligadas ao desenvolvimento.
Fonte: MEF