A empresa Águas da Região Metropolitana de Maputo, SA (AdRMM), alertou para os graves impactos que a recente crise pós-eleitoral causou às infraestruturas públicas de abastecimento de água, resultando em prejuízos financeiros significativos e comprometendo a qualidade e continuidade do serviço.
Impactos das Manifestações
Durante as manifestações violentas, convocadas pelo ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane, infraestruturas cruciais para o abastecimento de água foram alvo de vandalismo. Lojas, condutas principais, painéis eléctricos, muros de vedação e materiais de escritório foram danificados, gerando prejuízos estimados em 200 milhões de meticais (cerca de 3,1 milhões de dólares).
Além dos danos materiais, a destruição compromete directamente o abastecimento de água potável, expondo as comunidades ao risco de doenças e atrasando projectos de expansão e reabilitação da rede. Os recursos necessários para a recuperação dos danos poderiam ser investidos em melhorias e ampliação dos serviços, o que prejudica ainda mais os esforços para levar água potável a áreas sem acesso ao serviço.
Apelo à sociedade
Face ao cenário actual, a AdRMM sublinha a importância da preservação das infraestruturas e apela à sociedade moçambicana para contribuir com a sustentabilidade do sistema de abastecimento de água, garantindo o pagamento dos consumos. A empresa reforça que a vandalização de bens públicos afecta não só o funcionamento das infraestruturas, mas também a saúde pública e o desenvolvimento social.
“Cada acto de preservação é um passo essencial para garantir água potável de qualidade para todos e o progresso das comunidades,” destacou João Francisco, Director de Manutenção da AdRMM.
Compromisso com o futuro
A AdRMM reafirma o seu compromisso em trabalhar com as autoridades e a sociedade para promover a consciencialização sobre a importância da preservação dos recursos hídricos e das infraestruturas. A empresa está empenhada em expandir e melhorar os serviços de abastecimento de água, garantindo uma provisão contínua e segura para todas as comunidades.
Fonte: O Económico
