A Bolsa de Mercadorias de Moçambique (BMM) reforçou esta semana o seu posicionamento estratégico internacional com a assinatura de dois memorandos de entendimento com congéneres da Bielorrússia e da Federação Russa, visando criar condições para que mercadorias moçambicanas tenham acesso mais competitivo a novos mercados e dinamizar o comércio internacional de commodities.
Os acordos foram rubricados pela Presidente do Conselho de Administração da BMM, Victória Daniel Nkulungila, com a Bolsa Universal de Mercadorias da Bielorrússia (BUCE) e com a Bolsa Internacional Mercantil de São Petersburgo (SPIMEX). Segundo a responsável, a iniciativa cria um quadro favorável para que produtores e exportadores nacionais consigam diversificar mercados e melhorar as condições de intermediação.
“Com estes memorandos, criam-se condições para que as commodities moçambicanas tenham acesso a novos mercados, nomeadamente à Bielorrússia e à Federação Russa. Ao mesmo tempo, abrimos portas para que Moçambique possa também adquirir mercadorias provenientes destes países, fortalecendo as trocas comerciais e a integração económica”, destacou Nkulungila.
As áreas de cooperação abrangem sectores estratégicos da economia moçambicana, como a agricultura e agro-indústria, os recursos minerais, a pesca, o ambiente e as energias renováveis. Os acordos permitirão igualmente consolidar o papel da BMM na Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA), reforçando as ligações regionais e globais.
A assinatura contou com a participação do secretário permanente do Ministério da Economia e Finanças, Jorge Jairoce, representantes do Banco de Moçambique, o reitor da Universidade Eduardo Mondlane, parceiros estratégicos da BMM, empresários e académicos. Aleksander Osmolovsky, em nome da BUCE, e Aleksander Pavlov, pela SPIMEX, formalizaram os acordos.
A BMM reafirmou que estes entendimentos consolidam a sua missão de plataforma central para a dinamização do comércio de mercadorias em Moçambique e no espaço regional. “Reafirmamos o compromisso de diversificar a economia, ampliar oportunidades para os operadores nacionais e integrar Moçambique nos mercados globais”, sublinhou a instituição.
Fonte: O Económico
