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Monday, October 13, 2025
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Frelimo defende que Estado não pode parar para atender condicionalismos 

Resumo

A Frelimo destaca a importância de não parar o país devido a atores que se recusam a participar nos processos de paz, reafirmando o compromisso com o diálogo nacional inclusivo e a segurança em Cabo Delgado. O porta-voz do partido, Pedro Guiliche, sublinhou a necessidade de envolvimento de todos os moçambicanos no diálogo, rejeitando a ideia de que o país deva esperar por quem não participa. Guiliche elogiou o esforço do Governo no combate ao terrorismo na região, destacando a coragem das Forças de Defesa e Segurança. A Frelimo apelou também a uma maior interação entre o Estado e a sociedade, promovendo a cidadania, solidariedade e paz.

A Frelimo diz que o país não pode parar por conta de alguns actores que não querem participar nos processos de paz. O Porta-voz do partido, que falava na noite de quarta-feira, na Matola, reagia ao comentário de que há desvio do propósito do diálogo nacional inclusivo, bem como exclusão de peças importantes. 

Reunido em mais uma sessão ordinária, a comissão politica da Frelimo apreciou entre outros pontos, o dialogo nacional inclusivo, bem como a actuação das forças de defesa e segurança no combate ao terrorismo em Cabo Delgado. 

“A Comissão Política, neste ponto, saúda o povo moçambicano, saúda as confissões religiosas, mais propriamente pela sua contínua participação no contexto de consolidação da nossa paz, no processo de consolidação da coesão social e da unidade nacional, pois, como temos estado a insistir, sem a paz, sem a coesão social  e sem a segurança não há desenvolvimento, e a nossa tarefa de conduzir e promover a agenda de independência económica ficará, certamente, mais longe da sua concretização”, disse Pedro Guiliche, porta-voz da Frelimo.  

Sobre o diálogo nacional inclusivo, o porta-voz do partido rebate as alegações de Severino Ngoenha de que houve desvio do propósito inicial. 

“O que eu gostaria também, que a nossa capacidade intelectual nos ajudasse a fazer é exactamente questionar as nossas próprias leituras, se é que seria o  país parar porque devia estar à espera de alguém, que, eventualmente, não está aqui. O país não pode parar, o país é feito pelos moçambicanos, é feito  pelos actores que se predispõem a participar sem condicionalismos”, afirmou. 

Guiliche reitera a abertura do espaço para qualquer moçambicano. “E é por isso mesmo que o Presidente Daniel Francisco Chapo, no dia 10 de Outubro, aquando do lançamento desta iniciativa, que é uma iniciativa do Presidente Daniel Francisco Chapo, que fique isso claro, ficou uma vez mais esclarecido este diálogo está aberto a todos os moçambicanos”. 

Em relação ao terrorismo, o partido entende que há um grande esforço do Governo para combater o mal. 

“Nós estamos a oito anos com problemas de terrorismo em Cabo Delgado, e nunca se escondeu que as acções do terroristas em  alguns pontos de Cabo Delgado existem, e é por isso mesmo que, aqui, neste comunicado,  se destaca a bravura das nossas Forças de Defesa e Segurança, das Forças amigas e da Força local, que tem estado a contribuir para combater, para estancar o terrorismo. Podemos não compreender porque não temos acompanhado passo a passo o que  está a acontecer em Cabo Delgado, mas há sempre disponibilização de informação em relação aos pontos críticos da província de Cabo Delgado”, disse Guiliche. 

A Frelimo defendeu ainda que haja maior e melhor interacção entre o Estado e a sociedade, cultivando a cidadania, solidariedade mútua e a paz.

Fonte: O País

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