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Moçambique Mobiliza Investidores e Consolida Valor Industrial do Gás Natural com Nova Fábrica em Temane

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[ai_summary timestamp=”13/10/2025 às 14:31″ summary=”O Ministro dos Recursos Minerais e Energia de Moçambique, Estêvão Pale, realçou a importância de garantir novas reservas e diversificar o uso do gás natural, num momento em que a inauguração iminente da unidade integrada da Sasol representa um novo impulso na industrialização e no fornecimento regional. O Governo moçambicano está a atrair novos investidores para reforçar as pesquisas de gás natural, assegurando o fornecimento à África do Sul e promovendo o crescimento dos empreendimentos industriais locais. A visita do Ministro Pale à nova Fábrica de Processamento Integrado de Gás Natural da Sasol, em Temane, destaca a relevância do gás na transformação económica do país, com ênfase na descoberta de novas reservas para manter o fornecimento e evitar a obsolescência das infraestruturas existentes. A nova fábrica da Sasol contribuirá para a redução das importações de GPL, beneficiando as comunidades locais e promovendo a formação técnica e transferência de competências.”]

Ministro Estêvão Pale destaca necessidade de assegurar novas reservas e diversificar o uso do gás natural; inauguração iminente da unidade integrada da Sasol marca novo impulso na industrialização e no fornecimento regional.

O Governo moçambicano está a mobilizar novos investidores para reforçar as pesquisas e descobertas de gás natural, garantindo o fornecimento contínuo à África do Sul e assegurando a expansão de empreendimentos industriais nacionais.
A iniciativa coincide com a fase final de comissionamento da nova Fábrica de Processamento Integrado de Gás Natural da Sasol, em Temane (Inhassoro, Inhambane), visitada pelo Ministro dos Recursos Minerais e Energia, Estêvão Pale, que sublinhou o papel central do gás na transformação económica e energética de Moçambique.

Pesquisa e Sustentabilidade do Fornecimento

Durante a sua visita a Inhassoro, o Ministro Pale explicou que a prioridade do Governo é encontrar reservas adicionais de gás que permitam manter o fornecimento ao gasoduto Temane–Secunda, que abastece a África do Sul, e evitar a obsolescência das infra-estruturas existentes.
Os contratos actuais com a Sasol expiram em 2030, tornando urgente a identificação de alternativas de produção, incluindo gás natural liquefeito (LNG), para garantir a continuidade do fornecimento e o uso eficiente do gasoduto de 865 quilómetros, responsável por movimentar anualmente mais de 200 milhões de gigajoules de gás.

“Pretendemos descobrir novas reservas e desenvolver empreendimentos capazes de responder à crescente demanda interna e regional. É uma infra-estrutura que o país não pode deixar obsoleta”, afirmou Pale.

Nova Fábrica de Processamento Integrado da Sasol: Valor Acrescentado Nacional

No mesmo contexto, o Ministro visitou a nova Fábrica de Processamento Integrado de Gás Natural da Sasol, que inclui uma unidade de produção de Gás de Cozinha (GPL) e Petróleo Leve.
O empreendimento está em fase final de testes, calibração e verificação operacional, e será inaugurado nas próximas semanas.

Estêvão Pale expressou satisfação com o avanço do projecto, afirmando que a unidade representa um marco na integração da cadeia de valor do gás natural, com impacto directo na industrialização e criação de oportunidades locais.

“Este projecto reforça a capacidade de Moçambique em transformar os seus recursos energéticos em valor industrial e em produtos acessíveis para os cidadãos”, destacou o Ministro.

Redução de Importações e Benefícios para as Comunidades

O novo complexo da Sasol permitirá aumentar a oferta nacional de GPL, reduzindo em mais de 70% as importações de gás de cozinha, e gerando um impacto positivo sobre o custo de vida e a balança de pagamentos.
Além disso, o projecto integra componentes de formação técnica e transferência de competências para as comunidades locais, consolidando o papel do gás como motor de inclusão económica e desenvolvimento regional.

“É uma infra-estrutura com benefícios sociais e económicos evidentes — vai permitir o acesso a energia mais barata, promover emprego e fortalecer a economia local”, acrescentou Pale.

Parceria Estratégica Governo–Sasol

O Vice-Presidente Executivo de Operações e Projectos da Sasol, Victor Bester, acompanhou a visita e destacou a importância da cooperação contínua com o Governo moçambicano.

“Esta parceria é vital para garantir que os investimentos da Sasol se traduzam em benefícios concretos para o desenvolvimento do país”, afirmou.

A Sasol reafirmou o compromisso de continuar a investir em Moçambique, tanto na prospecção e produção de gás, como na industrialização local e exportação de derivados, assegurando estabilidade energética e geração de divisas.

O Gás Como Pilar da Industrialização e da Transição Energética

Os esforços do Governo e da Sasol inserem-se numa visão mais ampla de posicionar o gás natural como combustível-ponte da transição energética de Moçambique — um recurso estratégico que permite simultaneamente abastecer a indústria, substituir combustíveis importados e sustentar as exportações regionais.

Analistas apontam que, com os projectos em curso em Temane, Inhassoro e Pande, o país tem potencial para diversificar a base industrial, reduzir a dependência externa e consolidar a sua posição como hub energético da África Austral.

Da Exploração à Transformação: o Gás Como Vector de Desenvolvimento

A conjugação entre pesquisa de novas reservas e expansão da capacidade industrial marca uma nova fase para o sector energético moçambicano.
Com a nova fábrica prestes a iniciar a produção e as acções de prospecção em curso, Moçambique reforça a sua estratégia de segurança energética, soberania industrial e integração regional, transformando o gás natural em activo de desenvolvimento económico e social sustentável.

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p style=”margin-top: 0in;text-align: justify;background-image: initial;background-position: initial;background-size: initial;background-repeat: initial;background-attachment: initial”>Mais do que um recurso de exportação, o gás emerge como vector estruturante da transformação industrial e catalisador da diversificação produtiva, sustentando a ambição de um país que pretende transformar o seu potencial energético em valor acrescentado nacional e crescimento inclusivo.

Fonte: O Económico

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