Por Redacção LanceMZ
A grande novidade vai para a chamada da estreia da poste de Hulda Joaquim, que se estreia na convocatória da equipa principal da bola ao cesto nacional, depois de ter jogado nos escalões de formação.
“A Hulda é uma jogadora jovem, que teve nas campanhas do sub-16 e sub-18, teve a possibilidade de jogar o último AfroBasket a nível do seu escalão na altura, e olhando para esta convocatória, o que nós queremos é perspectivar o futuro, olhar para aquilo que são algumas jogadoras com uma certa experiência, com um número considerável de internacionalizações e que possam realmente começar a passar o testemunho. E acima de tudo, pensar que nas jogadoras para as que integram pela primeira vez nesta selecção, consigam realmente olhar para aquilo que é oportunidade, atingirem o melhor patamar de rendimento, pensarem realmente aquilo que possa ser a outra conjuntura final e, se calhar, nos próximos anos, serem elas a dominarem aquilo que possam ser as convocatórias, em função daquilo que vai ser o aprendizado, as amostras e, se calhar, serem elas a receberem as próximas convocadas”, comentou Nasir Salé.
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Quanto às ausências, o realce vai para Odélia Mafanela, Célia Sumbana e Tamara Seda, e Nasir Salé explica os motivos que levaram a não chamada destas atletas, duas das quais têm tido presença frequente no combinado nacional.
“Temos algumas ausências como é o caso da Odélia Mafanela e da Célia Sumbana, que não poderão fazer parte desta pré-convocatória, e depois, mais algumas jogadoras que estavam em mente naquilo que poderiam ser convocadas para esta pré-seleção, mas infelizmente não podemos contar com elas, é o caso da Elisabeth Pereira, todas estão impedidas devido à lesão. E neste momento são estas jogadoras que nós temos, pensar que realmente poderemos ter aquilo que possamos alcançar o nosso objetivo e, acima de tudo, daquilo que possa ser o empenho de cada uma delas durante a nossa preparação. Temos também algumas ausências pelo momento, portanto temos neste caso a Tamara Seda que não vai poder fazer parte da seleção nacional, soubemos há pouco tempo que se tornou mãe, e agora o que nós queremos é olhar para aquilo que é o momento, dar-lhe essa oportunidade de poder ter a franca recuperação e podermos contar, quiçá, nas próximas competições, explicou o seleccionador nacional.
TRABALHOS ARRANCAM ESTA SEMANA
A preparação começa a 4 de Junho, com uma reunião na FMB, e no dia 9 arrancam os trabalhos de campo, sendo que as três primeiras semanas serão na cidade de Maputo, estando previsto um mini-estágio fora da capital do país e estágio pré-competitivo em Lisboa, Portugal, antes do AfroBasket 2025.
“Se nós olharmos para aquilo que é a dimensão desta competição, vai ser difícil se nós não tivermos um estágio competitivo e podermos olhar para aquilo que possa ser a nossa maneira de estar durante esse estágio competitivo e tirarmos ilações daquilo que é a performance de cada uma. Portanto, é importante que a gente tenha um estágio competitivo e isto já foi assegurado pela Federação Moçambicana de Basquetebol. O que nós queremos é termos uma fase de preparação a nível interno, queremos também ter um pré-estágio ainda internamente e depois avançarmos para o estágio que será a última etapa da nossa preparação e nessa altura nós iremos viajar com o número já definido para aquilo que será a nossa participação na competição em função de acordo com as regras da FIBA. Nesta fase nós queremos apresentar todas elas com as mesmas baterias, com as mesmas exigências e acima de tudo esperar que cada uma delas consiga dar o seu melhor e depois para o pré-estágio vamos contar com elas todas e depois teremos a convocatória final onde iremos observar aquilo que já foi entregue à nossa programação de jogos competitivos e pensar que a partir dali já teremos uma estrutura de equipa já coesa, com alguma preparação digna e com aquelas performances que nós desejamos”, disse Salé.
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A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO PRÉ-COMPETITIVO
Nasir Salé referiu que vai preparar o combinado nacional para poder ombrear com as selecções adversárias nesta prova de modo a chegar aos lugares cimeiros da competição.
“A nossa continuidade na competição, porque nós sabemos que este modelo competitivo faz com que qualquer selecção consiga jogar até o mais alto nível, portanto a competição no grupo não define o que vai ser o stop de cada seleção, mas acima de tudo aquilo que possa ser as oportunidades, dependendo da classificação, quer a nível de primeiro lugar, segundo lugar ou terceiro a nível do grupo. Depois são os cruzamentos que continuam também a não ser fáceis, porque as seleções que estarão presentes têm uma grande vantagem de terem a maioria das suas jogadoras a competirem fora dos seus países, ao mais alto nível, como profissionais que realmente militam 70 ou 80 jogos nas pernas e nós neste momento temos somente duas jogadoras a jogar no profissional e as restantes nas universidades. As universidades também realizam bastante jogos, se calhar ao mesmo número competitivo, mas são competições diferentes e achamos nós que qualquer uma das convocadas poderá trazer alguma vantagem em função daquilo que foi o aprendizado e poderem realmente interagir com os jogadores nacionais que têm estado também num bom momento em função daquilo que é a nossa competição interna.
Na primeira fase da competição, Moçambique estará integrado no mesmo grupo que as seleções da Nigéria e do Ruanda, sendo que a prova inicia a 26 de julho, decorrendo até 3 de Agosto.
Eis as atletas convocadas:
FERROVIÁRIO DE MAPUTO: Anabela Cossa, Silvia Veloso, Stefânia Chiziane, Bruna Argélio, Rosa Cossa, Ingvild Mucauro;
COSTA DO SOL: Yolanda Francisco, Nilza Chiziane, Vilma Covane, Eleutéria Lhavanguane;
CAROLLO BASKET DA FRANÇA: Leia Dongue;
QUINTA DOS LOMBOS DE PORTUGAL: Chanaya Pinto;
UTEP MINERS UNIVERSITY EUA: Delma Zita
NOVO MÉXICO UNIVERSITY EUA: Hulda Joaquim
(LANCEMZ)
Fonte: Lance