Resumo
A Federação Moçambicana de Basquetebol pagou uma dívida de USD 15.000 contraída durante o Afrobasket em Abidjan, evitando assim a suspensão de competições internacionais. O valor foi liquidado pela Primeira-Dama para a conta da FIBA-África. O presidente da federação, Paulo Mazivila, destacou a importância do pagamento, encerrando o capítulo das dívidas da equipa nacional. Ainda há uma dívida de cerca de 318.000 euros com a empresa que organizou o estágio da equipa em Portugal, mas Mazivila assegurou que estão a trabalhar para saldá-la. Moçambique terminou em sexto lugar no Afrobasket, igualando a sua pior classificação de sempre.
Por Julião Tsowo
O valor correspondente a 1.000.000,00MT (um milhão de meticais) foi pago na última quinta-feira, 30 de Outubro, por via da Primeira-Dama para a conta da FIBA-África, sediada em Abidjan, Costa do Marfim.
Moçambique estava sob o risco de ser suspenso pela FIBA-África de todas as competições internacionais da bola ao cesto caso não pagasse a dívida deixada pela agremiação liderada por Paulo Mazivila, presidente da Federação Moçambicana de Basquetebol.
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Mazivila enfatizou que o pagamento das dívidas à FIBA-África e aos membros da Seleção Nacional conclui um capítulo vital em sua gestão e na história recente da participação de Moçambique no Afrobasket na Costa do Marfim. Desta forma, anula-se qualquer possibilidade de suspensão do país junto da família global do basquetebol.
“Sempre dissemos que assim que tivéssemos disponibilidade financeira iríamos cumprir com as nossas responsabilidades. Como se sabe, a campanha do Afrobasket, apesar do apoio que recebeu do Gabinete da Esposa do Presidente da República, Gueta Chapo, teve um défice de cerca de cinco milhões de meticais. Felizmente pagámos o que devíamos à FIBA-África e encerramos, por completo, o dossier das ajudas de custo das atletas e de quem trabalhou junto da Seleção Nacional”, disse Paulo Mazivila em declarações ao Jornal Notícias.
“Em relação ao interior e ao pessoal que trabalhou na Seleção Nacional, deve ficar claro que a dívida nunca foi na realidade em relação ao Afrobasket. Toda a gente recebeu o pocket money de cerca de dois mil custos ainda em Maputo, referentes ao estágio efetuado em Portugal. Depois pagámos, igualmente, a totalidade das ajudas de custo da própria participação no Afrobasket, à exceção de duas atletas e dois restantes membros da delegação”, esclareceu Paulo Mazivila.
DÍVIDA COM A SUNLIVE GROUP AINDA POR SALDAR
O Presidente da FMB acrescentou que ainda há por pagar parte do valor devido à empresa que organizou o estágio da Seleção Nacional em Portugal, a Sunlive Group.
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“Trata-se de uma dívida de cerca de 18.000,00 Euros (trezentos e dezoito mil Euros) , cerca de 1.332.000,00MT (um milhão e trezentos e trinta e dois mil meticais). Estamos a trabalhar junto do Governo e dos nossos parceiros para pagarmos esta dívida o quanto antes. A nossa Seleção foi bem recebida e teve todas as condições exigidas para fazer um bom estágio e sentimos que, quando rápido, pagarmos, chegaremos a fortalecer a relação com uma entidade com a qual temos muito a ganhar com a manutenção de uma relação saudável”, frisou o dirigente.
Moçambique terminou em sexto lugar no Afrobasket de Abidjan, igualando sua pior classificação de sempre que já havia registado na Tunísia em 2000, Madagascar em 2009 e Camarões no ano de 2015. (LANCEMZ)
Fonte: Lance
