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Thursday, October 30, 2025
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Renamo condena tentativas de ocupação de delegações na Zambézia e Manica

Resumo

A RENA condenou publicamente as tentativas de ocupação das suas delegações na Zambézia e em Manica, considerando-as injustificáveis e prejudiciais à estabilidade do partido. Registaram-se assaltos e tentativas de tomada de sedes regionais nos últimos dias, gerando preocupação entre os membros. A Secretária-Geral, Cristina Bomba, afirmou o compromisso com o diálogo e a resolução pacífica de divergências, desmentindo rumores sobre a demissão do presidente Ossufo Momade. A direção apelou à calma, defendendo a resolução de divergências internas de forma institucional. A crise nas delegações da Zambézia e de Manica ocorre num contexto de desafios internos, mas a direção assegura a implementação de mecanismos de diálogo e mediação para preservar a unidade e confiança dos militantes.

A Rena veio a público nesta quarta-feira, condenar as tentativas de ocupação das suas delegações nas províncias da Zambézia e de Manica, considerando as acções injustificáveis e um atentado à estabilidade do partido. Nos últimos dois dias, foram registados assaltos e tentativas de tomada de algumas sedes regionais, provocando preocupação entre os membros da força política.

Em declarações à imprensa, Cristina Bomba, Secretária-Geral da RENAMO, afirmou que “estamos cientes das fragilidades que existem no seio do partido, mas reiteramos que estamos empenhados em manter o diálogo e a resolução pacífica das divergências, sempre respeitando os estatutos e as instâncias legais do partido”.

A direcção do partido também refutou rumores que circulam nas redes sociais sobre a suposta demissão do presidente Ossufo Momade. “Não é verdade, o presidente mantém-se no seu cargo e a informação é aquela que foi deixada em Nampula, o presidente não vai concorrer para o próximo mandato”, esclareceu Clementina Bomba.

O partido aproveitou para apelar à calma dos seus membros e simpatizantes, lembrando que qualquer divergência interna deve ser resolvida por vias institucionais e estatutárias. “É essencial que todos os militantes respeitem as regras do partido e participem de forma construtiva no diálogo que está em curso”, frisou Bomba.

A crise nas delegações da Zambézia e de Manica surge num contexto de desafios internos enfrentados pela RENAMO, incluindo disputas locais por liderança e questões organizativas que têm provocado tensões entre diferentes correntes internas.

Apesar disso, a direcção garante que estão em andamento mecanismos de diálogo e mediação interna, com o objectivo de preservar a unidade do partido e a confiança dos seus militantes.

Fonte: O País

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