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Friday, November 21, 2025
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HCM proíbe pagamentos em numerário

Resumo

O Hospital Central de Maputo proíbe o pagamento em dinheiro físico para reduzir desvios de fundos e corrupção. Os pagamentos agora só podem ser feitos por depósito, transferência bancária, POS ou plataformas móveis. A medida visa proteger pacientes e funcionários de comportamentos desviantes, melhorar a eficiência, transparência na gestão de fundos e comunicação com os utentes. Utentes elogiam a iniciativa, mas pedem melhorias no sistema. A medida, em vigor desde 16 de novembro, faz parte do reforço das políticas de transparência, segurança e modernização financeira da instituição.

O Hospital Central de Maputo quer reduzir os casos de desvio de fundos e de corrupção. Por isso, a direcção da unidade sanitária proíbe,  a partir deste mês, o pagamento de serviços com dinheiro físico.  

Maria Cremilda pretendia efectuar o pagamento de mais uma consulta médica  no Hospital Central de Maputo, mas foi surpreendida quando soube que não o podia fazer em numerário.  “Vim fazer um pagamento para as análises, não sabia disso e estou surpresa, mas acho que é uma boa medida”, disse. 

Na maior unidade sanitária do país,  os pagamentos passam a ser feitos somente via depósito ou transferência bancária, POS ou via plataformas móveis.  Além do desvio de fundos, a medida visa combater a corrupção.  

“Este é o principal objectivo, queremos proteger os pacientes, mas também alguns funcionários que têm comportamentos desviantes para que não tenham processos disciplinares por conta de desvio de fundos.  É uma das medidas de combate à corrupção na unidade sanitária”, explicou Maria da Felicidade, administradora do Hospital Central de Maputo.  

Pretende-se também reduzir os riscos associados ao manuseio de dinheiro. 

“A medida enquadra-se no processo de modernização do processo de arrecadação de receitas do hospital  e visa melhorar a nossa eficiência e também garantir a transparência na gestão dos fundos. Queremos também melhorar a comunicação com os nossos utentes”, explicou. 

A medida é bem vista pelos utentes, mas pedem melhorias. 

“A iniciativa é louvável,  mas o grande problema é a oscilação do sistema.  Agora andamos com dinheiro nos telemóveis então fica mais fácil e também é uma forma de combater a corrupção”, disse um utente. 

A medida está em vigor desde 16 de Novembro e enquadra-se no reforço de políticas de transparência, segurança e modernização da gestão financeira da instituição.  

 

Fonte: O País

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