Espanhol torna a assumir papel de protagonismo como extremo depois de ter alinhado vários jogos como ponta de lança. Ataque ao mercado levou Hugo Oliveira a ter no camisola 11 (mais) um ‘reforço’ para as alas
Óscar Aranda está de regresso às origens. O espanhol voltou a alinhar como extremo nos dois últimos jogos – Estrela da Amadora (0-0) e Boavista (2-0) – e deverá continuar a ser essa a sua realidade na segunda metade da época.
O jovem espanhol, de apenas 22 anos, parece ter (re)estabelecido nas alas atacantes, algo que, no fundo, tem tudo que ver com a sua formação. Foi, de resto, pelos corredores que Óscar Aranda cresceu no Real Madrid, gigante espanhol onde fez carreira nos escalões mais jovens e ao serviço do qual contabilizou mais de meia centena de partidas pela equipa B – também conhecida como Castilla: 57 jogos e 10 golos.
No início desta temporada, porém, o camisola 11 foi bastante utilizado como ponta de lança, isto numa altura em que o Famalicão estava algo desfalcado de soluções para a frente de ataque. Nessa fase, com Armando Evangelista, primeiro, e já com Hugo Oliveira, depois, os azuis e brancos do Minho tinham apenas Mario González e Yassir Zabiri para a posição mais adiantada do terreno, sendo que o jovem internacional sub-20 marroquino esteve durante algum tempo ausente por se encontrar a representar a sua seleção e, em seguida, foi também baixa devido a lesão. E nesse período foi então Óscar Aranda a solução encontrada para jogar na função designada como número 9. E a temporada até nem está a correr nada mal ao virtuoso flanqueador: 22 jogos, cinco golos e uma assistência (em todas as competições).
A recente janela de transferências – que encerrou ontem em Portugal – foi, porém, generosa para os minhotos e a Vila Nova chegaram dois pontas de lança: Vaclav Sejk e Simon Elisor. O primeiro, internacional sub-21 pela Chéquia, agarrou a oportunidade e já leva três partidas realizadas com a camisola famalicense, as duas últimas na condição de titular – o que motivou, lá está, a passagem de Óscar Aranda para o corredor -, sendo que no desafio da última ronda logrou mesmo a estreia a marcar, abrindo caminho à vitória no Bessa (2-0). O segundo, francês recrutado ao Metz, foi suplente utilizado nos dois últimos jogos e aguarda por uma chamada ao onze. E Hugo Oliveira ainda continua a ter Mario González e Yassir Zabiri. Não há fome que não dê em fartura…
Fonte: A Bola
