Rafael Mariano Grossi contou que na usina de Fordow, há crateras visíveis indicando o uso de munições no solo. Segundo ele, os danos subterrâneos ainda não foram analisados em detalhes e que “ninguém, incluindo a Aiea, estaria em condições de avaliá-los completamente.”
Prejuízos muito significativos
Na reunião de emergência, Grossi afirmou que esses prejuízos seriam muito significativos tendo em conta a carga explosiva utilizada e a extrema sensibilidade das centrífugas à vibração.
Nesta segunda-feira, a instalação subterrânea de enriquecimento do Irã em Fordow foi atingida novamente e não houve informação imediata das autoridades iranianas sobre os responsáveis e danos.
Agências de notícias informaram que o Irã disparou mísseis e drones contra Israel. Teerã disse que deu carta branca às Forças Armadas iranianas para atacar alvos americanos.
Mísseis e bombas destruidoras
Autoridades do Irã declararam que os Estados Unidos cruzaram “uma linha vermelha muito grande” ao atacar os três locais com mísseis e bombas destruidoras de bunkers pesando acima de 13 toneladas.
Grossi revelou que inspetores da Aiea estão no Irã e podem ajudar a estabelecer os fatos no terreno, “um pré-requisito para qualquer acordo”.
Para isso, ele defendeu o fim de confrontos e que prevaleçam as condições de segurança necessárias, permitindo que o Irã autorize que essas equipes entrem nos locais para avaliar a situação.
Segundo o chefe da Aiea, quaisquer medidas especiais do Irã para proteger seus materiais e equipamentos nucleares podem ser tomadas segundo as obrigações de salvaguardas do Irã e da agência.
Fonte: ONU
