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Thursday, November 13, 2025
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Mulher morre envenenada pela enteada em Chókwè

Resumo

Uma mulher de 42 anos morreu em Chókwè, Moçambique, vítima de envenenamento supostamente causado pela sua enteada de 14 anos, devido a conflitos familiares. A relação entre ambas era conflituosa, com a madrasta a destruir pertences da adolescente, levando-a a envenenar a mulher. A enteada, por ser menor, não enfrentará acusações criminais, mas foi encaminhada para proteção policial. Após ingerir os alimentos envenenados, a vítima foi hospitalizada, mas acabou por falecer. A Polícia apelou à harmonia familiar e ao respeito pelos enteados, destacando a importância de evitar abusos. A menor receberá apoio psicológico especializado devido ao incidente traumático.

Uma mulher de 42 anos, morreu, segunda-feira na localidade de Chókwè, no distrito de Chókwè, em Gaza, vítima de envenenamento, acção supostamente levada a cabo, pela sua enteada, de 14 anos, devido a conflitos familiar.
Segundo o porta-voz do Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Gaza, Júlio Nhamussua, informações recolhidas no local, indicam que a relação entre a menor e a madrasta, era conflituosa. Recentemente, segundo consta, a madrasta teria destruído “mechas” da adolescente, facto que teria provocando ira e ressentimento da menor.
Nhamussua disse que por se tratar de uma menor de idade, ela não responderá criminalmente perante a justiça, contudo foi encaminhada para uma subunidade da polícia, para protecção contra de possíveis represálias, por parte de familiares ou da comunidade local.
De acordo com relatos, após consumir os alimentos envenenados, a vítima começou a sentir-se mal e foi socorrida ao centro de saúde local, mas devido à gravidade do estado, foi transferida para o Centro de Saúde de Lhaluquane, onde acabou por falecer.
O porta-voz da PRM apelou à população para reflectir sobre a importância da convivência harmoniosa nas famílias, sublinhando ser essencial que os adultos acolham e tratem os filhos do cônjuge com respeito, evitando abusos psicológicos ou físicos.
“A menor será encaminhada para instituições especializadas, onde receberá acompanhamento psicológico, uma vez que se encontra traumatizada pelo incidente”, afirmou Nhamussua.

 

Fonte: Jornal Noticias

 

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